2013-12-23

區華利(1513-2013) Jorge Álvares (1513-2013)

Remark: 500 years ago Mr. Álvares arrived China and started the trading activities between Portugal and China (Macau), he was the first person in the history to establish the connection between the east and west.


區華利先生(1513-2013) Jorge Álvares (1513-2013)

中國與葡萄牙建立往來已經有五百周年的歷史!
但是,在葡萄牙歷史上,第一次提到中國是什麽時候?
應該在1508212日,葡萄牙國王要求航海家Diogo Lopes de Sequeira   去亞洲發現馬六甲時,交給他的路程遵守规章制度文件內首次提及中國!

O primeiro  documento real português  em que se refere a China é o Regimento de Diogo Lopes de Sequeira, enviado à descoberta de Malaca, dado pelo Rei D. Manuel I de Portugal, em 12 de Fervereiro de 1508:
Perguntarees pollos çhins, e de que parte veem, e de cam lonje, e de quamto em quamto vem a Mallaca ou aos lugares em que trautam, e as mercadajas que trazem, e quamtas d´elles vem cada anno, e pellas feyções de suas naaos, e se tornaram no anno em que veem, e se teem feitores ou casas em Mallaca ou em outra allguua terra, e se sam mercadores riquos, e se ssam homeens fracos se guerreiros, e se teem armas ou artelhas rjas, e que vestidos trazem, e sse ssam gramdes homees de corpos, e toda a outra enformacam d´elles, e sse ssam cristãos se gentios, ou sse he grande terra a sua, e sse teem mais de hum rey entre elles, e sse vyveem entre elles mouros ou outra algua gente que nam vyva na sua lley ou crença, e, sse nam ssam cirstãos, em que creem ou a quem adoram, e que costumes guardam e para que parte se estemde sua terra, e com que confynam.[1]

The first Portuguese royal document referring China is the Standing Orders to Diogo Lopes de Sequeira, sent to discover Malacca, given by King Manuel I of Portugal and issued in 1508, February 12:
“Inquire about the Chinese, and where they come from, and how far is the place from which they come, and  when do they come to Malacca or to the places they trade, and the goods they bring, and how many of them come in each year, and the characteristics of their vessels, and if  they return in the same year they come, and if they do have factories or houses in Malacca or in any other land, and  if are them rich merchants, and  if are they weak or warriors, and if do they have powerful weapons or artillery, and  the clothes  they wear, and  if are they men of great physical stature, and all other information about them, and whether they are Christians or Gentiles, or if their land is large, and  if they have more than a king among them, and if among them are living  some Arabs and other people  that do not live according to their  law or belief, and, if they are not Christians, what is their religion and their God, and which customs  have them, and  to which part their land extends to, and with whom they confine.”
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區華利先生是第一個葡萄牙人於1513年來到中國。
當時他在馬六甲時遇到一些中國商人,跟他們友好的建立了通商合作關係,在得到了他們的建議和支持後,這些葡萄牙人就跟隨中國人一起來到中國做貿易。他們利用在緬甸買的中國帆船在海上航行,同時把蘇門答臘島的胡椒運往中國。當時在中國胡椒可以高價賣出的,賣價比買價高出十倍有多!
區華利當時是一位商人。他的帆船在15135月在内伶仃岛停泊,位置在北緯度:22o41’,東經度:113o8’,香港屯門區的西邊。為紀念他的新發現區華利豎起一座刻有葡萄牙武器的石碑。區華利的兒子因為在航程中去世,他的遺體被埋葬在那處。約於1514年中, 區華利做完貿易後,就啟程返回馬六甲。

Jorge Álvares: o primeiro português que veio à China – 1513
Relacionando-se amigavelmente com mercadores chineses em Malaca de quem recebiam  conselhos e apoio, os portugueses planearam uma viagem de comércio à China. Navegaram num junco comprado em Bago [Pegú 勃固] Myanmar 緬甸, carregado de pimenta em Sumatra, mercadoria que rendia então lucros elevados na China. O preço de venda era cerca de dez vezes o preço de compra.
Jorge Álvares era o mercador. O junco ancorou na ilha de Neilingding 内伶仃Lat: 22o41’N
Long: 113 o8’E) a Oeste de Tuen Mun 
屯門區,  em Maio de 1513. Álvares levantou um padrão com as armas de Portugal. Seu filho, falecido na viagem, foi aí sepultado . Em meados de 1514 a missão comercial estava de regresso a Malaca.

Jorge Álvares: the first Portuguese to come to China – 1513:
Meeting friendly Chinese traders in Malacca and receiving their advice and support, the Portuguese planned a travel by commercial prospecting to China. They sailed in a junk, bought in Bago [Pegú 勃固] Myanmar 緬甸, loaded with pepper from Sumatra, commodity that then yielded higher profits in China. The selling price was 10 times the price of purchase.
Jorge Álvares was the trade maker.  The junk anchored in Neilingding island 内伶仃 (Lat: 22o41’N
Long: 113 o8’E), in May 1513, West of Tuen Mun 屯門區.  Álvares put up a monument [padrão] to commemorate his discovery on which the arms of Portugal were engraved. His son, who had died on the voyage, was buried in the same place at the foot of the mountain. By mid 1514 the trade mission was back in Malacca
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1515年第二批通商代表團
第二批通商代表團由十個葡萄牙人組成,並以果阿的富商Raphael Perestrelo為首, 1515年乘坐三艘中國帆船離開馬六甲
主要的商貨亦都是以胡椒為主。大約於1516年回到馬六甲之後,得到的收入超過成本二十倍。對於中國,葡萄牙人當時留下美好的印象。當時的文件記載著:中國是一塊十分和平之地和中國人是十分友善的。

Segunda missão comercial (1515)
Uma segunda missão comercial  partiu de Malaca em 1515, em três juncos chineses, com dez portugueses a bordo  chefiados por Raphael Perestrelo, rico mercador em Goa  果阿 .
A principal mercadoria era pimenta, novamente. No regresso a Malaca em 1516, as contas desta missão comercial registavam lucros avaliados em vinte vezes o valor das despesas. Sobre a China, a impressão dos portugueses era a melhor:  “terra de muita paz e os chineses um povo excelente”.

Second trade mission (1515)
A new trade mission left  Malacca in 1515 on board of three Chinese junks with ten Portuguese captained by Raphael Perestrelo, a rich merchant in Goa 果阿 .
The main commodity was again pepper. On return to that city in 1516, the accounts of the mission resulted in profits evaluated in twenty times the amount of expenses. On China, the view of the Portuguese was the best: "land of great peace and the Chinese a very good people.”


[1] Regimento dado a Diogo Lopes de Sequeira, para ir descobrir a parte oeste da ilha de São Lourenço, pois a outra era já toda descoberta, e quaesquer terras até Malaca, tomamdo de tudo enformação: Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Corpo Cronológico, parte I, maço 6, nº 82 – Reproduzido em Alguns Documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa, ANTT, 1892, pp. 194 e 195, e também nas Cartas de Afonso de Albuquerque, Lisboa, 1884, vol. III, pp. 403-419.

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